
Este fim de semana instalei a nova versão o Ubuntu (8.10 - "Intrepid Ibex") em uma partição de meu notebook.
Esta versão foi lançada no mês passado (ver
aqui um resumo das versões do Ubuntu) e eu estava de olho nela por causa de algumas dificuldade que vinha tendo com a configuração da placa wireless.
Ganhei o notebook de presente de meus pais a algumas semanas. Trata-se de um AmazonPC comprocessador Turion TL-50, 2GB de RAM, HD 160GB, com chipset, placa de vídeo e wireless da nvidia. Ele veio com o Windows Vista Home Premium que eu solenemente ignorei, reduzindo-o a uma pequena partição em dual boot (só para constar) e instalei o kurumin 7, que uso como sistema principal desde 2006, quando comecei a usar o Linux (naquela época usava a versão 6.1). Porém ele não reconheceu minha placa wireless, me obrigando a usar o driver para Windows com o ndiswrapper (um utilitário que permite ativar a placa usando o driver para Windows XP). Resolví então testar a nova versão, Kurumin NG. Só que a rede wireless nunca funcionou bem nesse sistema, a conexão até era estabelecida, mas caia poucos minutos após ser efetuada e não podia mais ser reconectada.
Instalei então o sistema da própria Amazon, o ONESOS, uma customização do Kubuntu 8.04 para as máquinas da AmazonPC. O sistema é muito bom e atende a minhas necessidades, mas fiqui invocado por não poder usar uma distro genérica.
Resolví instalar o Ubuntu na terceira partição do notebook, que estava livre. Usei o Ubuntu e não o KUbuntu para usar um pouco o Gnome, pois estou meio "viciado" no KDE, principalmente por influência do excelente Kurumin 7, que segue firme e forte como sistema principal no meu micro desktop.
Fiquei impressinado com a facilidade de configuração da rede wireless do novo ubuntu. De quebra ele resolveu um probleminha na tela que observei no ONEOS. Quando entra no protetor da tela a mesma volta ilegível, provavelmente por estar com frequência errada. A solução é teclar CTRL+ALT+F1 para ir para o modo texto (ainda ilegível) e CTRL+ALT+F7 para voltar ao X, normalizando a apresentação da tela.
No novo Ubuntu não tem nada disso e o sistema roda feito uma uva... Parabéns à Canonical.